Crinolina

É no final de 1820 que as mulheres passaram a utilizar anáguas para alcançarem o efeito de roda que estava na moda com as saias armadas.

Eram necessárias várias anáguas para se conseguir o efeito desejado, gerando um peso insuportável, sem contar o calor.

Até que, por volta de 1840, um gênio resolveu urdir fios de crina de cavalo, tecendo-os com fios de algodão, criando, assim, uma única peça, porém mais rígida.

A peça recebeu o nome de Crinolina, pois era junção de crino e lino, que vem de linho.

A Crinolina (imagens 1 e 2 acima) conseguiu solucionar o problema de volume, porém também era considerada pesada, causando desconforto às mulheres que a carregavam.

No final de 1850, a peça foi substituída por uma armação composta por tiras verticais de algodão e barbatanas de baleia e, em seguida, por fios de arame horizontais.

A peça continuou carregando o nome de Crinolina.

Em 1867, a moda pede volume apenas na parte posterior da saia, surgindo, assim, as anquinhas (imagem 3 acima), almofadas de tecido ou armações de arame presas à cintura por um cinto.

Hoje, as anáguas voltaram a ser utilizadas tanto em vestidos de casamento (1), como de 15 anos (2) e, também, na Moda Lolita (3). Vejam abaixo alguns exemplos:

Moda é Cultura!