Passei 10 dias sem postar porque fui com minhas amigas para o 6o Colóquio de Moda que aconteceu em São Paulo.
Gostaria de dizer que me decepcionei um pouco, esperava mais da Organização do Evento, tendo em vista que São Paulo é onde a Moda acontece no País e que a Anhembi Morumbi tomou a frente do evento.
Inicialmente, a inscrição para ouvinte custou R$ 180,00, enquanto no Colóquio do ano passado, que foi em Recife, foi apenas R$ 80,00.
As pessoas responsáveis por passar informações não estavam bem informadas. Fazer a inscrição no JEM foi uma novela bem dramática para a grande maioria.
Optamos por nos hospedar em um hotel que fosse próximo ao Campus Morumbi, onde ocorreria o evento em sua totalidade. O que aconteceu? De última hora, a programação da manhã foi transferida para o Campus Vila Olímpia, o que gerou mais custos.
A entrega de credenciais foi feita de forma organizada, porém nosso nome estava escrito à mão no crachá. Disseram que seria entregue uma credencial eletrônica. Isso não aconteceu.
A Palestra Inicial foi muito boa, ministrada pelo D. Norval Baitello Jr, que tratou com maestria sobre Moda, Corpo e Imagem.
Em seguida, o Coquetel. Fantástico é a palavra que o resume. Comida e bebida fartas e de qualidade.
Alguns dos principais palestrantes não compareceram, como Silvana Holsmeister, da Vogue; Emilia Duncan, figurinista da Rede Globo; Lucia Santaella, da PUC-SP; e Luis Fernando Antonio, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Isso não foi muito interessante.
Uma das melhores palestras, a meu ver, foi a Crème de le crime, de Tatiana Rovina Pereira, que abordou o desejo de possuir e ostentar marcas famosas por membros do Comando Vermelho.
As 2 últimas Mesas foram as mais empolgantes, Éticas Corporais e Moda e Mercado.
Tivemos bons palestrantes extrangeiros, porém os brasileiros deram seu show à parte. Não devemos desmerecer o que vem de fora, porém acredito que temos que valorizar mais o que conseguimos produzir.
Temos excelentes profissionais nacionais, não há necessidade de estarmos sempre à procura de referências externas. Nós somos referência. Isso foi provado no Colóquio de Moda de São Paulo.
Só para concluir, não acredito que um Certificado que tenha nosso nome escrito à mão seja de muita validade, mas foi assim que recebemos nosso certificado.
Opinião pessoal, o Colóquio de Recife foi muito melhor.
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